Basta pisar na capital chilena Santiago para perceber como o país latino está à frente do Brasil em termos de urbanização e desenvolvimento. O centro é bem preservado e, diferente de São Paulo, bem mais preparado para receber turistas. Além disso, os chilenos costumam ser muito educados, o que deixa o passeio ainda mais agradável.
No centro da cidade, o Palácio de La Moneda é parada obrigatória para uma foto e para o tour gratuito nos aposentos. Foi ali, em 1973, que o então presidente socialista Salvador Allende se suicidou – ou, segundo outra versão, foi assassinado – ao ser deposto pelo golpe militar comandado por Augusto Pinochet. A ditadura assolou o país durante quase 20 anos.
Aproveite a localização central e vá caminhando até a famosa Plaza de Armas, outro marco histórico e emblemático da capital chilena, mas que remete a sua fundação. O lugar é considerado o “marco zero” da cidade e é ali que você encontrará a Catedral de Santiago e o Museu Histórico Nacional.

Santiago é cercada pela Cordilheira dos Andes. Por isso, de onde quer que você esteja, provavelmente verá, ao longe, um pedacinho das enormes montanhas, quase sempre cobertas de neve no topo. Ao contrário de Valparaíso (veja o post aqui), a capital é bastante plana. A exceção à regra são os turísticos Cerro Santa Lucia e Cerro San Cristóbal. Este último oferece uma vista privilegiada sobre Santiago e fica dentro de um parque ecológico cheio de atrações, como piscinas e zoológico. Visita obrigatória.




Não recomendo subir o Cerro San Cristóbal à pé a menos que você seja capaz de correr uma maratona. As opções para chegar lá são carro, bicicleta, ou então o tradicional funicular, uma espécie de trenzinho que leva os visitantes até o topo por 2000 pesos (R$ 10,00) nos dias de semana e 2600 (R$ 12,00) aos finais de semana, ida e volta. O teleférico está fora de funcionamento, porque vai começar a ser reformado. Lá no alto você talvez notará algumas pessoas bebendo uma coisa esquisita, principalmente no verão: é o mote com huesillos. E já adianto, é bem doce. Tomei uma vez só e depois nunca mais. Mas gosto é gosto, né? É sempre válido experimentar.


Se sobrar tempo, aproveite ainda o dia para dar uma passada no Centro Artesanal Los Dominicos para comprar lembrancinhas em um ambiente bem pitoresco. A feirinha fica em Las Condes, próximo a estação de metrô Los Dominicos. Fácil, fácil. São mais de 150 lojinhas com os mais variados tipos de artesanato.

Para completar, visite o Museu Nacional de Bellas Artes, cujo acervo reúne mais de 5 mil obras de artistas chilenos e europeus. De lá, dê um pulo no Mercado Central de Santiago, onde você encontrará uma infinita variedade de peixes e mariscos.
Quem tiver mais dicas interessantes sobre a cidade não deixe de compartilhá-las aí nos comentários. 😉
Olá Bruna, fui a Santiago em 2012. E aluguei uma bicicleta com o pessoal da La Bicicleta Verde, e deu pra conhecer muita coisa da cidade em um dia de pedala. É claro pra que curti uma pedalada.
Abraçø
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Que legal, Mateus, valeu pela dica! =)
Da próxima vez vou tentar conhecer a cidade de bicicleta tbm!
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Adorei a Dica também Matheus…Ficarei em um hostel. Quanto você acha que gastaria em 7 dias economizando?
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